O quanto sentar à mesa para um simples jantar ser doloroso?

Provavelmente, mais do que você imagina.

Talvez isso não faça parte da rotina de muitos enlutados, mas para a maior parte das viúvas e viúvos, o momento mais difícil é a hora da refeição.

Em Chicago, um grupo de Suporte de chamado "Terapia do Luto Culinário" foi criado com o intuito de oferecer suporte para quem passa por isso.

Lá as viúvas preparam as refeições juntas e ressignificam a dor e a forma de se nutrir (além do sentido literal da palavra).

Outra solução comum para a falta de companhia durante as refeições foi colocar o prato dos maridos em todas as refeições a mesa. Muitas pessoas percebem que essa simples atitude começou a ser uma parte importante da transição para a nova realidade.

Da mesma forma que as refeições, a dor que envolve alguns pequenos rituais cotidianos pode acabar passando despercebida. Ou pior, sendo diminuída pela sociedade.

Não são apenas as datas comemorativas que importam, pequenos detalhes do dia a dia também, existem pequenas coisas onde mora a saudade.

Gatilhos comuns do dia a dia, passam muitas vezes despercebidos. No entanto, são eles que fazem o coração apertar mais do que o normal. A ligação costumeira no final da tarde, a companhia mesmo que silenciosa no carro, ou o bom dia costumeiro todas as manhãs antes do trabalho.

E como podemos ajudar?

Não minimizar os pequenos rituais é o começo. E prestar atenção aos pequenos detalhes.

Existem muitas maneiras de ressignificar a rotina.

Se você conhece alguém que passa por isso, se ofereça para fazer as compras e ajudar a preparar a refeição, por exemplo.

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Agora queremos saber de você. Qual é o momento ou ritual da sua vida em que a saudade bate mais forte?


Fonte: https://www.nytimes.com/2019/10/28/dining/widows-cooking-grief.html

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